01/12/22 em Para ler
Palmeiras tem mundial – 2019
Ontem, aos vinte e três dias deste mês de setembro do ano de dois mil e dezenove, Silvia Grecco foi premiada com o FIFA Fan Award, prêmio concedido aos torcedores que se destacam no ano. Merecido!
E não me venham mais falar que o Palmeiras não tem mundial. Pois agora tem. E da Fifa – se bem que não sei isso é bom ou ruim, melhor ou pior. O Palmeiras tem mundial sim, senhores, ponto de exclamação.
O Palmeiras tem o mundial da torcida, a alma do futebol, a camisa 12, a galera que grita e joga junto, mesmo estando fora das quatro linhas.
Além da imensa satisfação pessoal, alegrar uma torcida talvez seja o único propósito de se jogar futebol, o propósito de onde tudo o mais deriva: times, escudos, campeonatos, troféus, rankings, dinheiro. É bem capaz que todo garoto já sonhou em ser jogador de futebol, e neste sonho o que fala mais forte e cala mais fundo é a alegria de fazer um gol e ouvir a torcida explodindo.
Porque é a torcida que canta e vibra por um time. É a torcida que alimenta o time. É a torcida que sustenta e fundamenta um time. Sem a torcida, um time é conjunto de atletas vestidos todos com a mesa a roupa. Sem a torcida, não há sentido em nomear de uniforme a roupa que identifica e une os dois lados do alambrado. O grande espetáculo do futebol não é o drible, o passe, o cabeceio nem a finta; é o gol e, imediatamente, a torcida delirando, as bandeiras tremulando…
Este mundial da torcida recém conquistado é tão verdadeiro quanto o título da Copa Rio de 1951, o Torneio Internacional de Clubes Campeões. E ambos são muito, mas muito mais verdadeiros do que a transformação mercadológica da Copa Rio em Mundial de Clubes.
É com esse que eu vou. Os que forem palmeirenses de coração e os que gostarem do futebol como emoção que me acompanhem.